Educar para conscientizar, combater e formar

A ideia era realizar concurso literário para disseminar informações, prevenir e combater a prática do trabalho escravo, bem como desenvolver habilidade de leitura, interpretação e produção de textos em alunos e alunas.

As escolas foram chamadas a participar do concurso por meio de um edital divulgado pela equipe do sindicato e durante visitas às escolas da região. Antes de desenvolverem o projeto com seus alunos, professores e professoras receberam formação sobre como inserir o tema da escravidão contemporânea em atividades na sala de aula. Participaram onze escolas do município.Os trabalhos dos alunos deveriam abordar a temática do trabalho escravo e foram premiados de acordo com as categorias desenho (para alunos do Ensino Infantil), poesia (para alunos do 5° ano) e crônicas (para alunos do 6° ano). Os educadores e educadoras responsáveis pelos trabalhos selecionados também receberam prêmios. Com os textos e desenhos produzidos no decorrer do projeto fez-se uma coletânea.

A premiação ocorreu em uma grande festa no auditório do Sintraed com a presença dos estudantes das escolas participantes e suas famílias. Também houve apresentações de teatro, paródias, exposição dos desenhos, declamação de textos e depoimento de um trabalhador libertado de uma fazenda no município de Santa Luzia. O sindicato buscou parcerias para comprar os prêmios (netbooks, câmeras digitais, notebooks) e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que também forneceu materiais pedagógicos para a continuidade das atividades.

O projeto conseguiu fazer com que  professores e professoras percebessem a proximidade do tema com o cotidiano de seus alunos e chamou atenção para o perigo do aliciamento, além de promover a leitura e a informação como forma de prevenção.